Corpo extensivamente castanho; tíbias anteriores e todos os tarsos mais claros; segmento antenal III amarelo; asas anteriores castanhas, mas com uma banda mais clara próxima à base. Cabeça mais larga que longa, com uma elevação transversal em forma de crista logo atrás dos olhos; região ocelar com três pares de cerdas; projeção interantenal com braços bem separados. Antenas com 9 segmentos, segmentos III & IV com duas fileiras de poros sensoriais. Pronoto sem linhas de esculturação ou cerdas longas; mesonoto reticulado; metaescuto triangular, fortemente reticulado e sem marcas internas. Asas anteriores com duas fileiras de cerdas castanhas conspícuas. Tergitos abdominais I–VII sem microtríquias nos terços laterais e margem posterior com craspedum em lóbulos nas laterais, cada lóbulo com dentes minúsculos. Margem posterior dos tergitos II–V com apenas algumas microtríquias na região mediana, VI–VIII com uma franja completa de microtríquias medialmente. Margem posterior dos esternitos II–VI com craspeda bem desenvolvido, com microtríquias; III–VII com algumas poucas cerdas discais pequenas.
Macho menor mas com coloração similar; esternitos abdominais intermediários sem cerdas discais, esternitos III–VIII com grandes placas porosas transversais.
Variação intraespecífica
Comprimento do segmento antenal III é variável e as pernas anteriores podem apresentar manchas amarelas.
Informações do gênero e espécies similares
Scutothrips inclui apenas quatro espécies florívoras, todas descritas da Região Neotropical. Essas espécies exibem um metanoto com um triângulo fortemente esculturado (como em Aulacothrips) e uma elevação transversal em forma de crista na logo atrás dos olhos. Uma chave para as espécies deste gênero é fornecida por Mound & Marullo (1996), incluindo uma espécie da Costa Rica, duas do Peru, e S. nudus, que é a única espécie registrada para o Brasil
Distribuição no mundo
Registrada apenas para o Brasil.
Distribuição no Brasil*
Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo.
*Dados da literatura e dos autores.
História de vida
Espécie florívora intimamente associada a plantas da família Malpighiaceae no Cerrado Brasileiro. Adultos foram estudados em flores de Diplopterys pubipetala e Niedenzuella glabra (Malpighiaceae).
Importância econômica
Sem registros.
Referências sugeridas
Mound LA & Marullo R (1996) The Thrips of Central and South America: An Introduction. Memoirs on Entomology, International 6: 1–488.