Referência original: Priesner H (1936) Über einige neue wenig bekannte Thysanopteren. Proceedings of the Royal Entomological Society of London 5: 208–214.
Corpo castanho escuro, com tarsos e ápices das tíbias amarelos, asas anteriores castanhas com base clara. Segmentos antenais III e IV com ápices afunilados e cones sensoriais bifurcados. Pronoto com linhas transversais de esculturação, sem cerdas longas; metanoto com esculturação transversal. Tergito VIII com um pente completo de longas microtríquias.
Macho não estudado.
Variação intraespecífica
Sem registro.
Informações do gênero e espécies similares
Dichromothrips possui 18 espécies com distribuição tropical no Velho Mundo, vivendo em orquídeas diversas. Possivelmente é relacionado com o gênero Taeniothrips, que é encontrado mais comumente em folhas. A espécie D. corbetti é potencialmente invasora no continente americano, e se diferencia das outras espécies do gênero por não possuir cerdas posteroangulares longas no pronoto. Uma chave para 14 das espécies de Dichromothrips pode ser encontrada em Mound (1976).
Distribuição no mundo
Originária do sudoeste asiático e registrada para a Europa, Austrália, Flórida, Havaí, Porto Rico e Brasil.
Distribuição no Brasil*
Bahia.
*Dados da literatura e dos autores.
História de vida
Vive em diversas orquidáceas como Ascocenda, Cattleya, Cymdidium, Dendrobium, Phalaenopsis e Vanda. No Brasil, foi registrada em espécies do gênero Vanda, Aranda e Mokara.
Importância econômica
Promove clorose e necrose em flores e botões florais de orquídeas ornamentais.