Os Tripes do Brasil
Identificação, Informações, Novidades

Frankliniella tritici

Frankliniella tritici (Fitch, 1855: 385).

Referência original: Fitch A (1855) The wheat thrips, Thrips tritici. The three-banded thrips, Coleothrips trifasciata. Country Gentlemen 6: 385–386.

 

Família

Thripidae, Thripinae

 

Informações sobre nomenclatura

http://thrips.info/wiki/Frankliniella_tritici

 

Diagnose

Corpo com coloração variável, tanto com formas amarelas como formas castanhas; segmentos antenais VI–VIII e a metade distal do segmento IV castanhos; asas anteriores claras. Cabeça com três pares de cerdas ocelares, par III longo e situado nas margens anteriores do triângulo ocelar. Antenas com 8 segmentos, III & IV com cones sensoriais bifurcados; pedicelo do antenômero III com margens ligeiramente inchadas. Pronoto sem esculturação e com dois pares de cerdas posteroangulares longas; cerdas anteroangulares e anteromarginais longas, mas medindo menos que metade do comprimento do pronoto. Espínula mesotorácica longa, espínula metatorácica ausente. Metanoto com linhas transversais de reticulação na região anterior e reticulado na porção posteromedial; sensilas campaniformes presentes; dois pares de cerdas situadas na margem anterior. Tarsos com dois segmentos. Asas anteriores com duas fileiras completas de cerdas, próximas entre si. Tergitos abdominais V–VIII com ctenídia nas laterais, ctenídia do VIII situado anterolateralmente ao espiráculo; tergito VIII com um pente de microtríquias na margem posterior amplamente interrompido, com apenas poucos dentes laterais. Esternitos sem cerdas discais e com três pares de cerdas longas na margem posterior. Ambos os sexos macrópteros.

 

Macho mais claro e com placas porosas ovais nos esternitos abdominais III–VII.

 

Variação intraespecífica

Todos os espécimes estudados do Brasil possuem o corpo extensivamente amarelo. Mais estudos são necessários para confirmar a identidade dos indivíduos sul-americanos.

 

Informações do gênero e espécies similares

Frankliniella é um dos maiores gêneros da ordem Thysanoptera, compreendendo mais de 160 espécies descritas. Cerca de 90% das espécies são neotropicais, e sua taxonomia é normalmente complexa. Quase todas as espécies possuem antenas com 8 segmentos, três pares de cerdas ocelares e asas anteriores com duas fileiras completas de cerdas. Aproximadamente 40 espécies são registradas para o Brasil, sendo que quase metade foi originalmente descrita no país. Frankliniella tritici pode ser facilmente identificada pelo pedicelo do segmento antenal III inchado, e pente esparso na margem posterior do tergito abdominal VIII, que é ausente medialmente e com apenas alguns poucos dentes delgados lateralmente. Uma chave para as espécies de Frankliniella do Brasil está disponível em Cavalleri & Mound (2012).

 

Distribuição no mundo

Descrita dos Estados Unidos, é amplamente distribuída na América do Norte e também é registrada para a Argentina e Brasil.

 

Distribuição no Brasil*

Alagoas, Bahia, Goiás e Maranhão.

*Dados da literatura e dos autores.

 

História de vida

Vive em flores. Foi estudada em tabaco e Senna sp. (Fabaceae) no nordeste do Brasil.

 

Importância econômica

Sérios danos em diversas plantações e plantas ornamentais, como rosas e dente-de-leão (Nakahara 1997).

 

Referências sugeridas

Cavalleri A & Mound LA (2012) Toward the identification of Frankliniella species in Brazil (Thysanoptera, Thripidae). Zootaxa 3270: 1–30.

Nakahara S (1997) Annotated list of the Frankliniella species of the world (Thysanoptera: Thripidae). Contributions on Entomology, International 2: 355–389.


Publicado em: 28/12/2016
Postado por: Adriano

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