Os Tripes do Brasil
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Helionothrips errans

Helionothrips errans (Williams, 1916: 243). 

Referência original: Williams (1916) Biological and systematic notes on British Thysanoptera. The Entomologist 49: 221–227; 243–245; 275–284.

 

Família

Thripidae, Panchaetothripinae

 

Informações sobre nomenclatura

http://thrips.info/wiki/Helionothrips_errans

 

Diagnose

Corpo castanho-escuro; tarsos e terços apicais das tíbias medianas e posteriores amarelos; segmentos antenais I e III–V amarelos, II e VI–VIII mais escuros; asas anteriores majoritariamente castanhas, com uma faixa transversal branca sub-basalmente e uma área difusa mais clara subapicalmente. Cabeça com laterais curtas e convexas; crista occipital bem marcada e próxima à margem dos olhos. Antenas com 8 segmentos, III & IV com um pescoço apical longo e com cones sensoriais bifurcados longos; VIII alongado. Pronoto reticulado, com margem posterior semicircular e sem cerdas longas. Mesonoto sem divisão longitudinal medialmente. Triângulo do metanoto fortemente esculturado e com par de sensilas campaniformes. Metafurca com forma de lira e braços longos mas separados. Tarsos com um segmento. Venações das asas anteriores com poucas cerdas, espaçadas. Tergitos abdominais III–VII com esculturação arqueada; VIII com um pente completo de microtríquias longas; X com fenda mediana completa. Ambos os sexos macrópteros.

 

Macho similar à fêmea em estrutura, mas menor; tergito IX com cinco pares de cerdas longas e delgadas; esternitos VI–VIII com placas porosas, sendo as dos esternitos VII–VIII maiores e com formato de D.

 

Variação intraespecífica

Sem registro.

 

Informações do gênero e espécies similares

No total 25 espécies são listadas em Helionothrips, três da África, uma da América do Sul que possivelmente não pertence ao gênero (Mound & Marullo 1996), uma da Austrália e as outras da região asiática. Apesar de H. errans ter sido descrita da Inglaterra, ela provavelmente é originária de algum ponto do sudeste da Ásia. Pode ser facilmente distinguida de outros Panchaetothripinae registrados no Brasil por sua distinta esculturação nos tergitos abdominais e padrão de coloração das asas.

 

Distribuição no mundo

Descrita da Inglaterra e também registrada para a Austrália, Brasil, Japão, África do Sul, Estados Unidos e Taiwan. 

 

Distribuição no Brasil*

Rio Grande do Sul.

*Dados da literatura e dos autores

 

História de vida

Conhecido como tripes de Cymbidium (Cymbidium thrips), esta espécie já foi encontrada vivendo em folhas de Orchidaceae em várias partes do mundo, como Dendrobium e Laelia (Gillespie 2008). Também encontrada atacando orquídeas dentro de estufas nos Estados Unidos e Europa. Foi estudada na nativa Cattleya intermedia do sul do Brasil (Endres Júnior et al. 2015).

  

Importância econômica

Causa danos em folhas de orquídeas nativas e ornamentais (Endres Júnior et al. 2015).

 

Referências sugeridas

Endres Júnior D, Sasamori MH, Cavalleri A & Droste A (2015) Helionothrips errans (Thysanoptera: Thripidae): a new threat to native orchids in Brazil. Florida Entomologist 98(4): 1247–1249.

Gillespie P (2008). New thrips pest of orchids. Primefact 817: 1–3. http://www.dpi.nsw.gov.au/__data/assets/pdf_file/0003/233490/New-thrips-pest-of-orchids.pdf

Wilson TH (1975). A monograph of the subfamily Panchaetothripinae (Thysanoptera: Thripidae). Memoirs of the American Entomological Institute 23: 1–354.


Publicado em: 28/12/2016
Postado por: Adriano

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