Os Tripes do Brasil
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Plesiothrips amblycauda

Plesiothrips amblycauda Hood, 1925: 53.

Referência original: Hood JD (1925) New neotropical Thysanoptera collected by C.B. Williams. Psyche 32: 48–69.

 

Família

Thripidae, Thripinae

 

Informações sobre nomenclatura

http://thrips.info/wiki/Plesiothrips_amblycauda

 

Diagnose

Corpo castanho, pernas castanho-claras com ápices das tíbias mais claros, e tarsos amarelos. Antenas com 8 segmentos, antenômero I com um par de cerdas dorsalmente no ápice; segmento III mais curto que o IV, ambos com cones sensoriais bifurcados; IV com um pescoço apical prolongado. Cabeça tão longa quanto larga, ligeiramente projetada à frente dos olhos; par de cerdas ocelares I ausente, par III ligeiramente dentro do triângulo ocelar; fileira de cerdas pós-oculares com o par mediano deslocado posteriormente. Pronoto com esculturação fraca, dois pares de cerdas posteroangulares longas; metanoto com cerdas medianas posteriores em relação à margem anterior. Tergitos abdominais sem ctenídias, tergito X sem sutura mediana. Esternitos sem cerdas discais.

 

Macho desconhecido.

 

Variação intraespecífica

Sem registro.

 

Informações do gênero e espécies similares

Existem 17 espécies listadas em Plesiothrips, em geral de coloração castanho-clara a castanho-amarelada com asas anteriores acinzentadas. Todas as espécies vivem em gramíneas, e o gênero representa uma radiação única ao continente americano. Todas possuem o ovipositor fracamente desenvolvido, com as serrações quase ausentes, o que sugere que as fêmeas possivelmente depositam seus ovos em flores de gramíneas, em vez de dentro do tecido vegetal. Possivelmente relacionado com o gênero Thrips devido à semelhança na posição das ctenídias rudimentares nos tergitos VI & VII, e ausência do par de cerdas ocelares I. Plesiothrips amblycauda é uma de três espécies no gênero com antenas possuindo 8 segmentos, mas diferentemente de P. longicollis não possui um par de cerdas à frente do primeiro ocelo, e diferentemente de P. octarthrus o esternito III não possui um par de placas porosas. Uma chave para as espécies de Plesiothrips está disponível em Mound et al. (2016).

 

Distribuição no mundo

Bolívia, Brasil, Equador, Panamá e Trinidad.

 

Distribuição no Brasil*

Desconhecida; citada em Monteiro (2002), este registro necessita de confirmação.

*Dados da literatura e dos autores

 

História de vida

Provavelmente vive em gramíneas (Poaceae).

 

Importância econômica

Sem registro.

 

Referências sugeridas

Hood JD (1925) New neotropical Thysanoptera collected by C.B. Williams. Psyche 32: 48–69.

Mound L, Lima E, O’Donnell C, Cavalleri A (2016) New World grass thrips of the genus Plesiothrips (Thysanoptera: Thripidae). Austral Entomology 55: 340–346.


Publicado em: 30/12/2016
Postado por: Adriano

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