Os Tripes do Brasil
Identificação, Informações, Novidades

Heterothrips australis

Heterothrips australis Pereyra & Cavalleri, 2012: 9.

Referência original: Pereyra V & Cavalleri A (2012) The genus Heterothrips (Thysanoptera) in Brazil, with an identification key and seven new species. Zootaxa 3237: 1–23.

 

Família

Heterothripidae

 

Informações sobre nomenclatura

http://thrips.info/wiki/Heterothrips_australis

 

Diagnose

Corpo castanho; fêmures amplamente castanhos; tíbias castanhas com ápices claros, tarsos claros; segmentos antenais I–II & V–IX castanhos; III–IV castanho-claros; asas anteriores castanhas, mas mais claras sub-basalmente. Cabeça mais larga que longa, sem cerdas longas; região ocelar com três pares de cerdas. Antenas com 9 segmentos; segmentos III & IV com uma fileira transversal de poros sensoriais no ápice. Pronoto amplamente reticulado e sem cerdas longas; mesonoto com retículos transversalmente alongadas; metanoto com linhas concêntricas de esculturação, sem formar um triângulo, e coberto com microtríquias. Asas anteriores com duas fileiras completas de pequenas cerdas escuras. Tergitos abdominais II–VII com craspeda bem desenvolvido e contínuo na margem posterior, com uma franja de microtríquias finas. Tergitos I–VIII com algumas linhas de esculturação na região mediana abrigando microtríquias. Tergitos abdominais I–VIII com microtríquias finas nos terços laterais. Margem posterior dos esternitos com craspeda bem desenvolvido abrigando microtríquias; II–VI sem cerdas discais.

Machos menores e mais claros que as fêmeas; esternitos III (ou IV)–VIII com uma pequena placa porosa de formato oval na região antecostal.

 

Variação intraespecífica

Sem registro.

 

Informações do gênero e espécies similares

Heterothrips Hood é o maior gênero da família Heterothripidae, compreendendo mais de 70 espécies descritas. É restrito das Américas, e dois grupos informais foram propostos por Moulton (1932). As espécies do “grupo I” apresentam uma franja de microtríquias independentes na margem posterior dos tergitos abdominais; enquanto que as espécies do “grupo II” possuem microtríquias que se originam de um craspeda bem desenvolvido na margem posterior. Os segmentos antenais III & IV possuem uma faixa sensorial transversal na parte apical, com uma ou mais linhas de poros sensoriais.  H. australis parece ser relacionado à H. savanicus, apresentando formato similar dos segmentos antenais e das áreas sensoriais. Entretanto, H. australis difere em possuir um craspeda contínuo que recobre toda a margem posterior dos tergitos abdominais. Uma chave para as espécies de Heterothrips do Brasil está disponível em Pereyra & Cavalleri (2012).

 

Distribuição no mundo

Registrada apenas para o Brasil.

 

Distribuição no Brasil*

Goiás e Rio Grande do Sul.

*Dados da literatura e dos autores.

 

História de vida

Espécie florívora coletada em flores de Rubiaceae. No sul do Brasil, utiliza flores de Borreria spp. para se reproduzir.

 

Importância econômica

Sem registros.

 

Referências sugeridas

Moulton D (1932) The Thysanoptera of South America I. Revista de Entomologia 2: 451–484.

Pereyra V & Cavalleri A (2012) The genus Heterothrips (Thysanoptera) in Brazil, with an identification key and seven new species. Zootaxa 3237: 1–23.


Publicado em: 20/12/2016
Postado por: Adriano

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