Os Tripes do Brasil
Identificação, Informações, Novidades

Merothrips fusciceps

Merothrips fusciceps Hood & Williams, 1915: 123.

Referência original: Hood JD & Williams CB (1915) New Thysanoptera from Florida and Louisiana. Journal of the New York Entomological Society 23: 121–138.

 

Família

Merothripidae

 

Informações sobre nomenclatura

http://thrips.info/wiki/Merothrips_fusciceps

 

Diagnose

Corpo uniformemente amarelado ou amarelo-escuro; região anterior da cabeça e segmentos antenais IV–VIII mais escuros; asa anterior escurecida. Cabeça pouco esclerotizada posteriormente, coberta por fracas linhas de esculturação; um par de cerdas ocelares longas e um par de cerdas pós-oculares muito reduzidas em comprimento. Antena com 8 segmentos; segmentos III & IV com uma área sensorial transversal no ápice, segmento V pequeno e de formato sub-esférico. Pronoto mais largo posteriormente e com linhas longitudinais de esculturação na região mediana; um par de cerdas posteroangulares longas. Tíbias anteriores geralmente com um dente tarsal bem desenvolvido. Espínula meso & metatorácica presente. Mesonoto com um par de cerdas longas localizadas lateralmente; metanoto com fraca esculturação central; sensila campaniforme presente. Tarso com dois segmentos. Asa anterior com duas fileiras completas de cerdas. Tergitos abdominais sem microtríquias e X com um par de tricobótrias bem desenvolvidas. Esternitos III–VII com poucas de cerdas discais moderadamente longas; ovipositor pouco desenvolvido. Fêmea macróptera ou áptera, macho sempre áptero.

 

Macho menor mais claro, com uma grande área glandular no dorso da cabeça; tíbia anterior com um dente conspícuo, fêmur anterior robusto e com um tubérculo basal.

 

Variação intraspecífica

Olhos prolongados ventralmente, mas variáveis no comprimento.

 

Informações do gênero e espécies similares

Merothrips inclui 13 espécies atuais, a maioria delas descrita dos Neotrópicos. Todas possuem antena com oito segmentos e área sensorial transversal nos segmentos III & IV, que pode ser levemente inflada. Muitas espécies são conhecidas apenas das formas ápteras. É espécie é característica por apresentar o segmento antenal V reduzido e arredondado, além de possuir a cerda postocular da cabeça excepcionalmente curta. Uma chave para as espécies de Merothrips é fornecida por Mound & O’Neill (1974).

 

Distribuição no mundo

Registrada para o Brasil e EUA.

 

Distribuição no Brasil*

Rio de Janeiro.

*Dados da literatura e dos autores.

 

História de vida

Vive em galhos mortos, e possivelmente se alimenta em hifas de fungos.

 

Importância econômica

Sem registros.

 

Referências sugeridas

Mound LA & O'Neill K (1974) Taxonomy of the Merothripidae, with ecological and phylogenetic considerations (Thysanoptera). Journal of Natural History 8: 481–509.

Mound LA & Marullo R (1996) The Thrips of Central and South America: An Introduction. Memoirs on Entomology, International 6: 1–488.


Publicado em: 23/12/2016
Postado por: Adriano

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