Os Tripes do Brasil
Identificação, Informações, Novidades

Frankliniella parvula

Frankliniella parvula Hood, 1925: 49.

Referência original: Hood JD (1925) New neotropical Thysanoptera collected by C.B. Williams. Psyche 32: 48–69.

 

Família

Thripidae, Thripinae

 

Informações sobre nomenclatura

http://thrips.info/wiki/Frankliniella_parvula

 

Diagnose

Corpo castanho, tíbias amarelo-acastanhadas e tarsos amarelos; segmentos antenais majoritariamente castanhos, III principalmente amarelo, IV–V castanhos com extremo basal mais claro; asas anteriores escuras mas um pouco mais claras basalmente. Cabeça com três pares de cerdas ocelares, par III longo e situado nas margens anteriores do triângulo ocelar. Antenas com 8 segmentos, III & IV com cones sensoriais bifurcados; pedicelo do antenômero III alongado, duas vezes mais longo que o anel sub-basal. Pronoto sem esculturação e com dois pares de cerdas posteroangulares longas; cerdas anteroangulares e anteromarginais longas, mas medindo menos que metade do comprimento do pronoto. Espínula mesotorácica longa, espínula metatorácica ausente. Metanoto com linhas transversais de esculturação na região anterior e fracamente reticulado na porção posteromedial; sensilas campaniformes presentes; dois pares de cerdas situadas na margem anterior. Asas anteriores com duas fileiras completas de cerdas, próximas entre si. Tergitos abdominais V–VIII com ctenídias nas laterais, ctenídia no VIII situado anterolateralmente ao espiráculo; tergito VIII com um pente completo de microtríquias relativamente curtas na margem posterior. Esternitos sem cerdas discais e com três pares de cerdas longas na margem posterior. Ambos os sexos macrópteros.

 

Machos com placas porosas transversais nos esternitos abdominais III–VII.

 

Variação intraespecífica

Sem registro.

 

Informações do gênero e espécies similares

Frankliniella é um dos maiores gêneros da ordem Thysanoptera, compreendendo mais de 160 espécies descritas. Cerca de 90% das espécies são neotropicais, e sua taxonomia é normalmente complexa. Quase todas as espécies possuem antenas com 8 segmentos, três pares de cerdas ocelares e asas anteriores com duas fileiras completas de cerdas. Aproximadamente 40 espécies são registradas para o Brasil, sendo que quase metade foi originalmente descrita no país. Frankliniella parvula é facilmente distinguida por possuir o pedicelo do segmento antenal III alongado, e as asas anteriores escuras mas um pouco mais claras na base. Uma chave para as espécies de Frankliniella do Brasil está disponível em Cavalleri & Mound (2012).

 

Distribuição no mundo

Amplamente distribuída na América Central e região do Caribe; também registrada para o Brasil, Colômbia e Equador.

 

Distribuição no Brasil*

Pará e São Paulo.

*Dados da literatura e dos autores.

 

História de vida

Vive em flores de várias plantas não relacionadas. No Brasil, larvas e adultos foram encontrados em bananeiras (Musa sp.) e Ocotea (Lauraceae).

 

Importância econômica

Considerada uma peste de frutos de bananeira (Childers & Achor 1995).

 

Referências sugeridas

Cavalleri A & Mound LA (2012) Toward the identification of Frankliniella species in Brazil (Thysanoptera, Thripidae). Zootaxa 3270: 1–30.

Childers CC & Achor DS (1995) Thrips feeding and oviposition injuries to economic plants, subsequent damage and host response to infestation, pp. 31–50. In Parker BL, Skinner M & Lewis T [eds.], Thrips biology and management. Plenum, New York. 

Mound LA & Marullo R (1996) The Thrips of Central and South America: An Introduction. Memoirs on Entomology, International 6: 1–488.


Publicado em: 28/12/2016
Postado por: Adriano

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